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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Primeiro Evento de Extinção em Massa

Há  440  Milhões   de    Anos    Atrás

Primeiro Evento de Extinção

Como foi prometido no post anterior com o título de Grandes Extinções,
segue o primeiro evento:



















Causas da Extinção:


As evidências apontam para dois pulsos de extinção relacionados a mudanças climáticas globais: o primeiro ligado ao frio, e o segundo, ao calor.
Inicialmente, o clima esfriou demais. 


Gondwana, um supercontinente formado pelas zonas de terra firme que hoje estão no Hemisfério Sul, viveu uma era glacial, que espalhou-se por todo o globo. 





E o grande acúmulo de gelo gerou uma drástica diminuição do nível do mar e da temperatura na atmosfera.


Depois desse período, ocorreu justamente o contrário: aquecimento climático e elevação do nível dos mares.


85% das Espécies foram Extintas.


No período Ordoviciano (entre 440 e 450 milhões de anos atrás), a vida continuava restrita aos oceanos. Entretanto, foi um período de extensiva diversificação e expansão de espécies de organismos, incluindo cefalópodes como lulas e polvos, corais e gastrópodes (lesmas, por exemplo), além de outros animais com nomes bem mais estranhos, como briozoários, crinoides, graptólitos (hoje extintos) e biválvios (ou bivalves, como ostras e mexilhões), que formavam comunidades complexas.
A extinção ocorreu no final do período e é considerada a segunda mais devastadora a afetar comunidades marinhas na história da Terra. Estima-se que 85% das espécies - mais de 100 famílias de invertebrados - teriam desaparecido.
Ameaça Moderna
O aquecimento global está de volta e com tudo, que o diga o urso polar, símbolo da luta de ecologistas contra a mudança climática. A espécie é considerada - inclusive pela Justiça americana - como ameaçada de extinção devido à perda de habitat, que nada mais é do que o gelo do Pólo Norte.
Cesar Schultz, geólogo e paleontólogo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), explica que um novo ciclo de aquecimento intenso, como ocorreu no passado, a ponto de derreter o gelo sobre a Antártica, elevaria o nível do mar em 60 m, aqueceria os oceanos e a atmosfera ainda mais e geraria drásticas mudanças físicas e químicas nos oceanos.
"É impossível avaliar os efeitos destas mudanças sobre os organismos atuais - isto é, quais seriam extintos ou não -, mas certamente o resultado seria catastrófico. Isto foi o que se imagina que ocorreu no final do Ordoviciano - o pulso de extinção ligado ao calor -, quando a Gondwana saiu do pólo e todo o gelo que estava em cima dela derreteu e foi para o oceano."
Fonte: Terra Notícias 




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Um abraço e até o próximo Post





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